sábado, outubro 20, 2012



Sinto vontade de morrer, e isso significa que sou fraca. Eu não sei tomar as decisões corretas na minha vida e me iludo muito facilmente com tudo. Eu não sou nada. Sou poeira ao vento, sou o vazio, sou o silencio de falas altas e risadas escandalosas, mostro muito de quem sou, mas não mostro nada.
Eu sou sozinha, mesmo acompanhada, eu sou o nada.

No auge da minha vida não sei o que fazer, não tenho ambições, nunca se quer tive um amor, sou alvo dos que iludem, dos que enganam; Sou alvo das circunstancias. Alguns dizem que desenho bem, outros que escrevo. Mas ninguém, uma vez se que disse, que eu sorrio bem, ou que meus olhos brilham. Eu sou sozinha. Eu sou nada. Eu sou um espectro do que fui outrora, mas não sei se aquela que fui outrora, é a mesmo de quem sou hoje. Silencio. Eu queria silencio. Porém eu queria gritar, e não quero que os meus gritos sejam ouvidos. Eu quero distancia, eu quero fugir, eu quero chorar, eu quero me esconder. Eu sou covarde, eu não aceito quem sou, porque não sei quem sou. Eu sou uma covarde por que não tenho coragem de acabar logo com isso.

Só sei que me mantenho apegada as lembranças do passado, porque não tenho esperança alguma que o futuro chegue.

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